CASO MARADONA:

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justiça da argentina anula julgamento de médicos

Fãs de Maradona erguem bandeira antes de julgamento dos acusados de pela morte do ídolo argentino, no dia 11 de março de 2025, em Buenos Aires — Foto: Agustin Marcarian/Reuters

Justiça da Argentina anulou nesta quinta-feira o julgamento dos profissionais de saúde acusados pela morte do ex-jogador de futebol Diego Maradona. O tribunal declarou o processo judicial como inválido.

O julgamento estava suspenso desde semana passada, após mais de dois meses de audiências. A suspensão ocorreu após um escândalo envolvendo uma das juízas: as partes envolvidas questionarem a conduta da juíza Julieta Makintach, que supostamente participou de um documentário sobre a morte de Maradona. 

Sete profissionais de saúde estavam sendo julgados pela morte de Maradona e eram acusados de negligência médica e respondiam por homicídio simples com dolo eventual —um relatório médico independente divulgado em 2021 afirmou que o ex-jogador morreu “abandonado à própria sorte”.

A lista dos sete acusados inclui Leopoldo Luque, um médico clínico, uma psiquiatra, um psicólogo, além de uma médica coordenadora do plano de saúde, um coordenador de enfermeiros e um enfermeiro.

A juíza Julieta Makintach chegando para audiência nesta terça-feira (27) — Foto: TOMAS CUESTA / AFP

Após mais de dois meses de audiências, o promotor do caso, Patricio Ferrari, solicitou a suspensão temporária depois de questionar a conduta de uma das juízas, Julieta Makintach, por supostamente ter participado de um documentário sobre o caso.

Os juízes do caso Maradona: Veronica Di Tommaso, Maximiliano Savarino e Julieta Makintach — Foto: REUTERS/Agustin Marcarian

Considerado um dos maiores jogadores da história, Maradona faleceu no dia 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, devido a um edema pulmonar enquanto recebia atendimento médico em casa após uma cirurgia neurológica pela qual havia passado duas semanas antes.

Leopoldo Luque, médico pessoal de Maradona, um dos acusados — Foto: REUTERS/Agustin Marcarian

Fonte: G1