Ave é protegida por lei e não pôde ser capturada. Biólogo explica características da espécie e sua relação com áreas urbanas.

Na manhã de terça-feira, 22, o Corpo de Bombeiros de Piraju foi acionado para remover dois ovos de urubu encontrados dentro de uma clínica médica que realiza exames de ultrassom em Taguaí. A ação, realizada em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, foi necessária por questões de segurança, já que o local serve como passagem entre a clínica e a Santa Casa, com fluxo constante de pacientes e profissionais da saúde.
A ave, conhecida popularmente como urubu preto comum ou urubu de cabeça preta – também chamada de Apitã em algumas regiões, é protegida pela Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). Por isso, tanto ela quanto seus ninhos e filhotes estão sob proteção legal. A intervenção seguiu todos os protocolos ambientais e legais, buscando garantir o bem-estar dos animais e a segurança da população.
Segundo o biólogo Thiago Godoi, ativista ambiental, é comum que essa espécie utilize áreas urbanas para fazer seus ninhos. Eles estão no período de nidificação, e os filhotes costumam deixar o ninho apenas no início de 2026.
A ave adulta não pôde ser capturada por ser muito arisca. Já os ovos foram removidos e levados para uma área de mata próxima, onde há outros indivíduos da mesma espécie.
A Secretaria do Meio Ambiente aproveitou a ocasião para reforçar a importância da preservação da fauna e da responsabilidade coletiva na proteção do meio ambiente. “Preservar a fauna é um dever de todos. Agir com responsabilidade também”, destacou a pasta.

FONTE PORTAL DO SUDOESTE PAULISTA