QUARTO SUSPEITO DE ENVOLVIMENTO NO HOMICÍDIO DE TAXISTA EM CORONEL MACEDO É PRESO EM TAQUARITUBA

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Quarto envolvido na morte de taxista de Coronel Macedo é preso pela DIG de Avaré

A Polícia Civil de São Paulo, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Avaré, prendeu na manhã desta sexta-feira (27) o quarto suspeito de envolvimento no assassinato de um taxista de 60 anos, ocorrido em abril deste ano no município de Coronel Macedo. O homem, de 43 anos, foi localizado em uma chácara na zona rural de Taquarituba, às margens da Rodovia SP-255, onde trabalhava. A prisão temporária foi decretada pela Vara Única da Comarca de Taquarituba.

Segundo as investigações, o suspeito teria sido responsável por atrair a vítima até o local do crime por meio de uma ligação telefônica. A chamada, feita em 15 de abril, partiu de um número corporativo associado ao comércio onde o investigado atuava e foi a última recebida pelo celular do taxista antes de seu desaparecimento.

Sem encontrar o alvo em sua residência, os policiais seguiram até o local de trabalho, onde efetuaram a prisão e apreenderam seu aparelho celular. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia de Taquarituba, onde permanece à disposição da Justiça e aguardando audiência de custódia. Em seguida, será transferido para uma unidade prisional da região.

Essa prisão é mais um avanço no inquérito policial que apura a morte do taxista, cujo corpo foi encontrado dentro de seu veículo em uma estrada rural de Coronel Macedo, com sinais de estrangulamento. Inicialmente tratada como morte suspeita, a ocorrência passou a ser investigada como homicídio qualificado, com fortes indícios de premeditação e motivação financeira.

No dia 28 de maio, outros três suspeitos já haviam sido presos pela DIG: a ex-mulher da vítima, de 45 anos; o enteado, de 27 anos; e um homem de 51 anos, que, segundo as investigações, mantinha um relacionamento amoroso com a mulher e é apontado como o executor do crime.

Durante depoimento, a ex-esposa confessou ter participado do planejamento do homicídio junto ao comparsa, justificando a ação com denúncias de violência doméstica. No entanto, a Polícia Civil também apurou o envolvimento de interesses econômicos, como um seguro de vida no valor de R$ 70 mil em nome da vítima e aquisições de bens feitas em seu nome antes do crime.

Além da prisão, os policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão em três locais ligados ao investigado e representaram pela quebra do sigilo telefônico e telemático do grupo. As prisões temporárias dos três investigados presos anteriormente foram prorrogadas, com base na complexidade do caso e na necessidade de novas diligências para o esclarecimento total dos fatos. De acordo com o delegado Adriano Leite de Assis, titular da DIG de Avaré, a prisão do quarto suspeito é decisiva para o fechamento da fase investigativa. “Com essa prisão, consolidamos os elementos que sustentam a participação de todos os envolvidos diretos no crime. As evidências colhidas até aqui apontam para um homicídio premeditado, motivado por interesses financeiros e cometido com frieza”, declarou o delegado.

Fonte: https://noticiasdadivisa.com.br/