Vice-campeã mundial da classe 2 paralímpica e medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio, Cátia Oliveira, de Cerqueira César, conquistou mais duas medalha para sua extensa coleção, quando na terça-feira, 19, em Pattaya, ficou com o vice-campeonato das classes 1-3, do Aberto Paralímpico da Tailândia, fator 40 (mais alto) do Circuito Mundial Paralímpico, ficando em segundo lugar no grupo único do torneio. De acordo com a Assessoria de Imprensa, na campanha vitoriosa, a cerqueirense Cátia bateu Malak Ali, do Kuwait, por 3 a 0 (11/1, 11/7 e 11/4), além de superar a tailandesa Pattaravadee Wararidamrongkul, num apertadíssimo 3 a 2 (11/6, 9/11, 11/6, 9/11 e 12/10), e ainda, somou os pontos da vitória sobre a tailandesa Chilchitraryak Bootwansirina, por WO. O título ficou com outra tailandesa, Dararat Asayut, a única a vencer a brasileira, por 3 a 1 (11/6, 8/11, 5/11 e 10/12). Como detalhe, a rival é de uma classe acima (oitava do mundo) e disputou contra Cátia por causa da junção das classes 1 a 3. Outra brasileira também participou das disputas individuais na Tailândia. Na classe 11, Evelyn Santos obteve uma vitória no grupo 3, mas não conseguiu a classificação para a segunda fase do torneio individual, ficando em terceiro lugar no grupo. EM DUPLA Ainda na mesma terça-feira, em parceria com o sul-coreano Kim Young-gun, a paulista venceu na madrugada a dupla mista local, formada por Pattaravadee Wararidamrongkul e Busree Wawaeni, por 3 sets a 0, com parciais de 11/7, 11/7 e 11/4. A paratleta de Cerqueira César conquistou assim a segunda medalha na competição Conforme informações da Agência Brasil, com o triunfo na madrugada, Cátia e Young-gun terminaram na segunda colocação do grupo único na classe XD 7 (soma das classes de cada atleta da dupla), com cinco pontos. Foram duas vitórias e um revés, exatamente para os atletas da casa Wanchai Chaiwut e Dararat Asayut, que ficaram com o ouro, após três vitorias. “Estou muito feliz com o meu desempenho. Disputei duas categorias e consegui sair com duas medalhas”, afirmou em depoimento à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). “Competir na Ásia sempre é muito desafiador por vários motivos, como o fuso horário e a comida. Também precisei jogar com uma classe acima da minha contra meninas fortíssimas, mas consegui vencer os jogos e acabei apenas perdendo para a tailandesa, que é a oitava do mundo, jogando de igual e perdendo por detalhes”, concluiu a cerqueirense. Ainda nesta semana, quando Cátia foi prata no individual na Tailândia, a prefeitura de Cerqueira César publicou mensagem em suas redes sociais parabenizando a paratleta. “Nosso orgulho cerqueirense”, afirmou o órgão.