Um importante recurso hídrico está sendo paulatinamente destruído pela malvada mão humana, no município de Itaberá. Sob os olhares das autoridades “competentes” e parte da população que assistem pelo prisma do descaso, o Córrego Água Limpa, está morrendo.
Se muitos não se importam, ainda temos aqueles que defendem e denunciam. Em Itaberá, temos o caso do Rogério Almeida que usa de suas redes sociais para fazer o trabalho de reportagem na cidade. No último dia 20, ele denunciou a destruição de um córrego, ribeirão, que está secando e peixes estão morrendo.
A Polícia Ambiental de Itapeva já teria sido comunicada sobre a situação do Córrego Água Limpa. Ao contrário da maioria, alguns políticos começam a se juntar a causa. E a população informada e ativa socialmente?
Segundo Rogério, há indícios de água de esgoto caindo no córrego. Falta de cuidados por parte da Prefeitura também foi notada nas imagens que registraram despejo de dejetos, peixes mortos e muita sujeira no curso d’água e margens.
“É necessário uma ação emergencial do Poder Público referente a limpeza do mesmo.” Cobra Rogério. Em um vídeo postado por ele, nas redes sociais, é possível ver uma tubulação jogando água com coloração esbranquiçada, formando espuma quando toca a água já imunda do ribeirão.
No dia 21, quinta-feira, técnicos da Cetesb estiveram na cidade. Durante a visita, foram realizadas coletas de amostras para identificar possíveis causas do problema ambiental, contou à reportagem do Portal do Sudoeste Paulista, o ativista e repórter itaberaense.
Os técnicos coletaram material que foram enviados para análises laboratoriais. A estatal e recém privatizada Sabesp, também é alvo de críticas e recai sobre a empresa, suspeitas de omissão. Para complicar a situação do recurso hídrico tão importante, parte do córrego está secando e moradores das proximidades alertam para o uso excessivo de água para irrigação de áreas de cultivo banhadas pelo Água Limpa.
No perímetro urbano, o ribeirão passa pelos bairros Santa Inês, Vila Esperança pelo centro da cidade, até desaguar no Rio Lavrinhas. A água está com óleo e espuma. Os moradores também registraram lixo nas margens do ribeirão, como plástico e caixas de remédio, conforme relatou a TV Tem que abordou o caso durante a semana.
Fonte: Portal do Sudoeste Paulista