Qualidade em declínio exigiram ação imediata
Em meio a uma teia de promessas e controvérsias, os estudantes universitários de Fartura travaram uma árdua batalha em relação à qualidade dos ônibus prometidos pelo prefeito Luciano Filé. O que deveria ser um benefício garantido transformou-se em fonte de frustração e preocupação durante semanas.
Segundo os relatos dos estudantes, nas semanas que antecederam esta matéria, foram introduzidos ônibus antiquados e carentes de potência para atingir velocidades adequadas, resultando em atrasos que prolongaram o trajeto total de ida e volta, já exaustivo, de até 4 horas até Ourinhos ou Avaré. Além dos contratempos que ocasionaram atrasos nas aulas, alguns alunos relataram enfrentar desconfortos físicos durante as viagens, como problemas gastrointestinais, sem acesso a um banheiro a bordo. Para aqueles que sofrem de ansiedade ou problemas intestinais, as 2 horas de trajeto tornaram-se insuportáveis, aumentando a necessidade de paradas imprevistas para atender às suas necessidades básicas.
Este cenário não apenas comprometeu o bem-estar dos estudantes, mas também impactou negativamente o desempenho acadêmico e sua qualidade de vida.
Desde o pronunciamento do prefeito nas redes sociais, onde prometeu ônibus gratuitos para os estudantes, até o presente momento, embora a taxa que os estudantes pagam seja apenas administrativa, sendo um benefício nunca antes adquirido, a realidade dos universitários tem sido marcada por incertezas e decepções, em particular por uma série de polêmicas envolvendo o transporte dos estudantes.
No início do ano letivo, a questão da disponibilidade de verbas para a expansão das rotas de ônibus veio à tona, especialmente devido ao aumento de calouros e que se filiaram à ASSEFAR (Associação dos estudantes de Fartura). Essa questão gerou dúvidas sobre a capacidade da administração municipal em cumprir suas promessas feitas nas redes sociais.
Diante do cenário da queda de qualidade dos onibus, os Coordenadores das linhas, vários estudantes afetados, o vereador Filipe Dognani e a Presidente da ASSEFAR, Fabiana Prado, agiram com rapidez e determinação, exigindo ação imediata da Prefeitura e da empresa responsável pelo transporte público. Eles destacaram a importância de restabelecer a qualidade dos serviços ou garantir a substituição por veículos que atendessem a padrões dignos aos estudantes.
Com um prazo de 24 horas concedido, a resolução do problema chegou após o fechamento desta matéria na terça-feira (16). Nesse dia, este veículo de imprensa tentou o contato com a Presidente da ASSEFAR, sem sucesso. O fato importante é que os universitários, por meio de requerimentos e reivindicações, encontraram a solução. De acordo com Dognani, na tarde desta terça-feira (16), o Ministério Público foi acionado, buscando medidas mais incisivas para garantir o acesso digno, constante e seguro ao estudante universitário.