Nesta manhã de terça-feira, dia 9, amigos, familiares e fãs se despediram do talentoso cantor Caio Mendonça Amoedo, cujo corpo foi encontrado após um trágico incidente na Represa Jurumirim, próximo à ponte Carvalho Pinto, em Avaré. O sepultamento ocorreu no Cemitério Parque Memorial Por do Sol, marcando o fim de uma vida marcada pelo talento.
O Corpo de Bombeiros de Avaré desempenhou um papel crucial na localização do corpo de Caio Amoedo, com a ajuda de uma testemunha ocular que seguia pouco atrás do carro do artista no momento do incidente. Graças à rápida resposta das equipes de resgate, o corpo foi encontrado em uma área profunda da Represa Jurumirim, a cerca de 27 metros de profundidade. Surpreendentemente, o relato da testemunha indicou que Caio não estava com nenhum peso amarrado em sua cintura, levantando questionamentos sobre os motivos por trás de sua ação.
Caio Mendonça Amoedo, de 35 anos, era considerado por muitos como um dos grandes talentos da nova geração avareense. Sua partida repentina deixou a região chocada e enlutada, enquanto amigos e familiares se reuniam para prestar suas homenagens e apoio mútuo durante o velório.
Um homem que seguia logo atrás do veículo testemunhou o evento angustiante e relatou seus esforços para dissuadir Caio de seu ato final. No entanto, seus apelos foram em vão, e ele assistiu impotente enquanto o corpo de Caio afundava na água.
Ele relatou que o cantor parou o carro em cima da ponte Carvalho Pinto, desceu, passou pela defensa de concreto e ao acessar o gradil, pulou. “Eu vinha atrás desse carro, uns 10 metros”, relatou a testemunha em áudio que viraliza nas redes sociais. Ele disse que tentou dissuadir o rapaz de sua intenção, mas chorou ao dizer que viu o corpo afundando na água.
O suicídio de Caio Amoedo levanta questões complexas sobre saúde mental e a necessidade urgente de abordar o tema de forma proativa na sociedade. O tabu em torno do suicídio dificulta a discussão aberta e franca sobre o assunto, contribuindo para o aumento das estatísticas preocupantes. É essencial que a sociedade reconheça e enfrente essa questão delicada, oferecendo apoio e recursos adequados para prevenção e intervenção em casos de crise. Que sua tragédia pessoal inspire conversas importantes e ações significativas em prol da saúde mental e do bem-estar de todos.