Na última semana, o prefeito de Carlópolis, Hiroshi Kubo e Secretário de Infraestrutura do estado paranaense, deputado federal Sandro Alex, anunciaram via postagem no Facebook, a importante reforma da ponte que liga o Estado DE São Paulo (Fartura) com o Paraná, uma obra orçada em R$ 4 milhões.
A icônica Ponte Benedito Garcia Ribeiro, inaugurada em 1969, tem 1.550 metros de extensão e já teve diversas reportagens mostrando o estado precário com que se encontra sua estrutura, abalada por acidentes e surrada pelo passar dos anos, mas sem sombras de dúvidas, de grande importância para ambos os estados.
Em sua postagem, o prefeito Hiroshi lembrou que a grande ponte está sobre a represa Chavantes, que inundou naquele local o famoso Rio Itararé, para dar vida junto ao Rio Paranapanema à Usina Hidrelétrica de Chavantes e, o interessante da história, é que, segundo o prefeito de Carlópolis, a obra será totalmente custeada pelo governo paranaense, com custo zero para os paulistas.
O valor estimado para a obra é de R$ 4 milhões e trará de volta além da segurança para os usuários, também a revitalização do mais importante cartão postal de ambas as cidades. “O grande lago banha 15 municípios, sendo cinco do Paraná e 10 de São Paulo, denominado de Angra Doce, que foi declarada área de interesse turístico por Lei Federal e Estadual do Paraná”.
De acordo com informações do prefeito paranaense, as obras começaram já na segunda feira, dia 25 de março.
DESGASTE
De acordo com usuários, ao passar pela ponte ‘Benedito Garcia Ribeiro’, que marca a divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, já nota-se o quão perigoso está o trajeto, como foi registrado pelo fotógrafo da cidade paranaense, Marcelo Rossi, e postadas na internet no ano passado.
Ainda mais grave, existem buracos expondo os vergalhões, vigas rachadas e lajes em que se pode ver a água passando por baixo da ponte, além da lateral, com vários pontos sem parapeito. Durante a visita de engenheiros após um acidente em 2012, onde um caminhão ficou pendurado, os técnicos afirmaram que a estrutura da ponte não apresentava problemas.
Porém, não há registros de que a enorme estrutura, fundamental para a economia da região Sudoeste Paulista e Norte Pioneiro do Paraná, em seus 53 anos de uso, tenha passado por alguma reforma, e nem mesmo recebeu reparos após recorrentes acidentes envolvendo veículos de passeio, utilitários e até grandes carretas.
