Um homem de 27 anos foi preso suspeito de ter ateado fogo em três carros, um caminhão, uma caminhonete, um ônibus, além de um Fiat Elba e Renault Kangoo em Paranapanema, no interior de São Paulo, no domingo, 26, sendo sua prisão ocorrida durante buscas na região onde houve o ataque.
Durante a madrugada de domingo, a Defesa Civil, além da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Itaí foram acionados para combater as chamas em dois veículos que estavam estacionados na Avenida das Posses, no Distrito de Campos de Holambra.
A princípio, o homem teria ateado fogo em três carros, um caminhão, uma caminhonete e um ônibus, porém, no local, moradores informaram que outros veículos também haviam sido alvos do incêndio criminoso, sendo posteriormente localizados, e o trabalho de combate às chamas dos veículos durou pouco mais de três horas, mas devido à proporção das chamas, os veículos ficaram totalmente carbonizados e o incêndio também atingiu a rede de distribuição de energia do distrito, que ficou aproximadamente oito horas sem eletricidade, sendo o serviço, segundo a empresa, restabelecido pela manhã de domingo.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito chegou a ser abordado enquanto alguns veículos pegavam fogo. Ele comentou com os policiais que o crime seria idêntico aos atos de violência registrado no Rio Grande do Norte, que desde 14 de março vem sofrendo ações orquestradas por facções criminosas, que causam incêndios contra prédios públicos, veículos e comércios.
Conforme o boletim de ocorrência, o jovem foi localizado pela Polícia Militar em um terreno baldio, próximo a um dos veículos em chamas, com fuligem sobre o corpo e com a camiseta vestida ao contrário e questionando a abordagem e, segundo o histórico, antecipadamente, o homem disse aos policiais que não possuía relação com os veículos incendiados. “(…) não tenho nada a ver com esses incêndios (…) podem me revistar que eu não tenho nem isqueiro comigo aqui”.
Porém, durante a conversa com o rapaz, outra equipe da polícia informou por telefone as características do suspeito, obtidas após análise de registros de uma câmera de segurança, e ao ser confrontado, o suspeito confessou o crime e justificou ter incendiado os veículos. “Fiz mesmo. Briguei com a minha sogra e fiz (…) fui eu mesmo”, alegou o rapaz aos policiais.
Ainda de acordo com o B.O, o suspeito abriu os veículos que estavam sem trava de segurança e, com um isqueiro, incendiou os estofados. O item utilizado no crime não foi localizado. Conforme apurado pelo g1, com informações descritas no B.O, ao todo, o prejuízo causado aos proprietários dos veículos chega a R$ 158,6 mil. O ônibus também carbonizado durante o crime estava com as placas destruídas, segundo o histórico policial. Nenhum dos veículos possuía seguro automotivo.
O homem teve prisão preventiva decretada em audiência de custódia na segunda-feira, 27, e, na sequência, foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cerqueira César, porém, não teve a identidade revelada.