Central de Regulação Médica de Avaré (SP) registrou boletim de ocorrência contra operadora de telefone em Fartura (SP). Segundo o BO, falta de sinal impediu que equipe do Samu fosse avisada sobre a ocorrência.
Uma idosa de 71 anos morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória e aguardar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Fartura (SP). Segundo a prefeitura, a demora no atendimento foi provocada pela falta de sinal telefônico na cidade.
O caso foi registrado no domingo (21), depois que a família da vítima telefonou para a Central de Regulação Médica de Avaré (SP) e solicitou uma ambulância. A base tentou comunicar a equipe de Fartura, que prestava assistência na Copa Intermunicipal de Futebol Society, mas não obteve sucesso.
De acordo com o boletim de ocorrência, sem sinal telefônico, a central optou por enviar uma ambulância de Piraju (SP) para prestar o atendimento. No entanto, durante o processo, parentes informaram que a idosa já estava sendo levada para o hospital da cidade com um veículo particular.
A vítima, que não teve a identidade divulgada, não resistiu às complicações e morreu.
Por meio das redes sociais, o filho da idosa manifestou indignação com a demora no atendimento: “Não enviaram ninguém. Vinte minutos, duas ligações e nada de fazer socorro. Minha mãe se foi por falta de atendimento. Meu irmão a levou no porta-malas do carro.” Diante da repercussão do caso, por meio de uma nota oficial, a Prefeitura de Fartura alegou que o atendimento da idosa não foi realizado por falta de sinal da operadora de serviços móveis do município.
“A equipe da Saúde lamenta o ocorrido profundamente e informa que a Central de Regulação Médica de Avaré confeccionou boletim de ocorrência contra à Operadora Vivo por não emitir previamente informativo citando que não haveria sinal de telefone no município de Fartura naquele dia e horário, já que ninguém da equipe sabia que estava sem sinal”, afirma a prefeitura. O g1 solicitou um posicionamento da empresa telefônica sobre o ocorrido, que disse estar apurando o caso.
Fonte: G1 Itapetininga